quarta-feira, 28 de novembro de 2007

A música mais horrível de sempre

A revista Blender publicou a lista das canções mais horripilantes. Na frente ficou este "fantástico" We Built This City. Para meu desgosto, The Final Countdown dos Europe ficou em 27º.




Agora todos com as mãos no ar a gritar: WE BUILT THIS CITY ON ROCK'N ROOOOOOOLLLLL!

domingo, 25 de novembro de 2007

Scrabble



«If I have offended any Croatians, they have my deepest apologies.»
Tony Henry, singer

Na última tentativa de qualificação para o Euro 2008, a Inglaterra defrontou a Croácia em Wembley, perdendo por 2-3.
Perante 80.000 espectadores, o cantor Tony Henry, entoou os dois hinos das respectivas nações. No entanto, cometeu uma gaffe que certamente terá feito rebolar de riso os adeptos croatas presentes no estádio.
Devia ter cantado 'Mila kuda si planina' (que significa 'You know my dear how we love your mountains'), mas brindou toda a gente com 'Mila kura si planina' que pode ser interpretado como 'My dear, my penis is a mountain'.

sábado, 24 de novembro de 2007

As manhas deviam ser abolidas..

Hoje acordei as 6 da manha, olhei e vi um lampiao que estava em constante interrogação filosofica (existo ou nao existo, perguntava ele)..
Voltei para o meu lado direito e vi uma parede branca. Era fria por isso virei-me para o meu aquecedor que estava no lado esquerdo. Voltei a dormir.
Acordei as 2. Soube bem.
Vou abolir as manhas..

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

O nascimento do Calhordilho



Outro tópico dedicado à loucura, desta feita a demência em estado puro. Não é de todo aconselhável a mentes sensíveis.

Ok, não será de todo aconselhável a ninguém no seu perfeito juízo...

Senhores e senhoras, o testemunho do nascimento da palavra Calhordilho: "Quando eu era cruel"

Balada do Louco - Mutantes



Uma das melhores músicas de sempre, em português.
Impôe-se celebrar o dia com esta música. Vivam os loucos!


Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz

Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão

Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu

Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu

Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu

Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz

Mas louco é quem me diz
E não é feliz, eu sou feliz

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Delicioso!



Le premier bonheur du jour
C’est un ruban de soleil
Qui s’enroule sur ta main
Et caresse mon épaule

C’est la soufle de la mére
Et la plage qui atend
C’est l’oiseau qui a chantée
Sur la branche du figée

La premier chagrun du jour
C’est la porte qui se ferme
La voiture qui s’en va
Le silence qui se instale
Mais bien vite tu revien
Et ma vie retorn son course
Le denier bonheur du jour
C’est la lamp quis s’atend

terça-feira, 20 de novembro de 2007

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

a Instituição




Hoje acordei, e por ser Segunda-feira, estava tudo mais escuro. Os lençóis eram de um xadrez azul e verde manhoso, o pijama tinha impressas bolas de futebol, as paredes estavam cor-de-burro-quando-fica e a luz ofuscada. Os gatos tinham congelado e as pantufas eram de betão armado. Senti alguma coisa a crescer-me no nariz. Levantei-me para o banho e surgiram monstros peludos e cefalópodes que me fizeram cócegas debaixo dos braços e sujaram o chão da banheira de um preto viscoso. Depois a roupa que eu quis vestir quase não me servia e o cabelo não se dominou de modo algum, o que até é normal, não fosse ter ficado em forma de bidoge burlesco. Os cães não deram por mim e os cereiais do pequeno-almoço estavam moles e azedos. Na estrada havia ovnis cor-de-rosa e cavalos marinhos a morrer asfixiados, autoclismos voadores, carraças flamejantes, tertúlias amarelas, baleias aterrorizadas, e todos os monstros conhecidos, todos: o Abominável Homem das Neves, o Pé Grande, o Chupacabra, o Bicho Papão, o Minotauro, o Lubisomem, o Frankenstein, até o Godzila e o King Kong. E como se já não bastasse, chovia. E aquilo a crescer-me no nariz como se estivesse a ser regado.
Tudo pelas mãos dessa instituição Segunda-feira, entidade merecedora de petição internacional contra o seu mau comportamento.
Quando cheguei ao trabalho, disse ao Anselmo: "Anselmo, hoje não posso trabalhar. É Segunda-feira". Mas o chefe, hoje estranhamente esquelético, fez-se desentendido e disse: "Não sejas ridícula, tira esse nariz de palhaço e acaba o logótipo".



nota: declaro aberta a guerra à Segunda-feira. Agradeço que pensem em métodos macabros para acabar com esta instituição. E combinaremos a seu tempo a postura em prática da revolução. O fim de semana passará a ter três dias. E eu virei cá escrever este mesmo texto sobre Terça-feira.

domingo, 18 de novembro de 2007

Bolachas Maria


Existem delicias no mundo que valem a pena provar. Uma delas são sem duvida as bolachas maria. Quem é que já não provou uma bolacha maria molhadinha no chá que a avó fazia, ou então naquela inverno gelado (outros tempos) com queijo e marmelada, ou mesmo barradinha com manteiga.. Quantos e quantos pratos de bolacha maria não levaram para junto de vocês enquanto viam a tvi (na altura creio que ainda era a 4) quando davam aqueles séries de culto pela noite dentro.. O Seinfeild é um bom exemplo..
E hoje é isso que eu vou comer enquanto vejo o Padrinho 2, quem quiser mais que cozinhe.. eu hoje não tenho paciência..

TV Rural

O que eu queria mesmo era ver o eng. Sousa Veloso. Sim... o TV Rural da década de 80, quiçá o melhor programa de entretenimento da RTP de sempre logo a seguir ao programa do Badaró.
E porquê?... porque é importante saber de que raça são os legumes que pomos na mesa, que tipo de laranja é melhor para uma laranjada ou que castanhas devo comprar para um bom magusto caseiro.
Pelo menos deviam passar o boletim agrário que tenho ali as pencas para o Natal e não sei quando ponho o adubo.

beijos, abraços

despeço-me com amizade

Dormitório



«Somos demasiados.» - barafustava um homem desconsolado, agarrado ao varão do autocarro. Estava completo. Não cabia mais ninguém.
E entre curvas apertadas em que sentíamos as rodas de um dos lados levantar, sentava-se no meu colo, aflita. Desculpava-se estrategicamente explícita.
A luz falhava. A luz intermitente falhava no túnel.
Eu olhava em volta. Devolviam-me o olhar faces rubras, gastas, exaustas.
Sempre me causaram impressão, os carros harmónio, elásticos. Caudas com vontade própria, que se sacodem de encontro à réplica.
Um miúdo. Um carteirista. Uma grávida. Jogam os três cartas.
Seguem divorciados de qualquer conversa de ocasião.
Não está frio, não está cheio, não há chuva, os jornais nada dizem.
Agarrem-se.

sábado, 17 de novembro de 2007

Chafurdar, chafurdar

Jesualdo sou eu, e salto de poça em poça como um sapo pálido enroscado feito bola de golfe que se vê projectado em direcção ao mar. O meu mar não é exactamente o dos descobrimentos, muito menos o dos heróis. O meu mar é aquele naco ténue da minha consciência no qual me afogo em busca da bandeira gloriosa da calhordice pura. Sim, a minha raça são os Calhordas e a na minha nau cabe apenas um náufrago de bigode farfalhudo mas bem cheiroso dos pés.

Portanto, abram alas meus calhordas, eu sou Jesualdo, o Salta-Pocinhas!

ARGHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!

"Chafurdar, chafurdar
Mas ó minha cana verde
Mergulhar no teu corpo
Entre quatro paredes
Dar-te um beijo e ficar
Ir ao fundo e voltar
Ó minha cana verde
Chafurdar, chafurdar"

-Fausto Robalo Dias

O começo

Sejam todos benvindos!

Comecemos com poesia. Porque foi assim que os blogues começaram, a partir da necessidade incontrolável de mostrar a alma poética que há dentro de nós.
Mas poesia, não uma qualquer! Poesia de andaime. Da mais intensa, da mais sentida, da mais prosaica e da mais merecida poesia, a poesia de andaime.
Deixo-vos alguns exemplos como entrada, e leiam o PDF que vale a pena!

A RIMA RICA:
Ó musa dás-me tusa.
Ó doce, era onde fosse.
Ó boneca, vai uma queca?

O TROCADILHO:
És como um helicóptero: gira e boa.
Ó fêvera, junta-te aqui à brasa.
Ó “morcona”, comia-te o sufixo.
A tua mãe só pode ser uma ostra para cuspir uma pérola como tu.

A METÁFORA
Ó filha, com um cuzinho desses deves cagar bombons.

OS ORDINÁRIOS
Só queria que fosses um cavalinho de carrossel, para te montar todo o dia por 50 cêntimos.
Contigo era até encontrar petróleo.
Ó filha, fazia-te um pijaminha de cuspo.

A SUBTILEZA DO POVO
Ia até ao fim do mundo por um dos teus sorrisos, e ainda mais longe pela outra coisa que podes fazer com a boca.

OS RELIGIOSOS
Diz-me lá como te chamas para te pedir ao Menino Jesus.
Ó filha, queres ir ao céu? Sobe os andaimes que o resto do caminho é por minha conta.

OS ESPIRITUOSOS
Acreditas em amor à primeira vista ou tenho que passar por aqui outra vez?
És um bilhete de primeira classe para o pecado.
Posso não ser bonito como o Brad Pitt, nem ter os músculos do Schwarzenegger, mas a lamber sou uma Lassie.

QUEM DESDENHA...
Não és nada de se deitar fora, já tive pior e a pagar.
Ó filha, tens carinha de modelo mas o teu cu é um continente.

SIMPLES E BONITO
Ó filha, anda cá dar um beijinho ao trolha.

QUANDO A CANÇÃO FALHA
Ai não queres? Eu vi logo, gorda como estás É porque não suas muito.
Ó filha, só não sou teu pai por quinhentos paus.


aqui